O termo Cliché Verre, que pode ser traduzido como matriz de vidro, costuma ser associado mais a uma forma de gravura, onde imagens desenhadas com tinta sobre um vidro são posteriormente transferidas para o papel.
Mas estas imagens desenhadas no vidro podem ser usadas como negativos e impressas em papel fotográfico ou outros meios de reprodução através da luz, como cianotipia, van dyke, goma bicromatada, etc.
Abelado Morel, artista cubano conhecido pelo uso da Camea Obscura, transitou pelo Cliché Verre e nos dá uma informação em seu site:
A relação entre fotografia e desenho remonta aos primórdios da fotografia. Em 1833, Fox Talbot, frustrado com um desenho desajeitado que fizera com uma câmera lúcida no Lago de Como, Itália, teve a brilhante ideia de “consertar” uma imagem que se lembrava de ter visto no vidro fosco de uma câmera escura portátil que usara em um passeio anterior. Mais tarde, em casa, na Inglaterra, esse “conserto” resultou na invenção da fotografia.
https://www.abelardomorell.net/early-works/clicheverre
Na Wikipedia
No site Lenscratch tem um belo artigo de Daniel Hojnacki sobre a Técnica
https://lenscratch.com/2025/09/vanishing-from-view-cliche-verre-in-contemporary-photography